Viernes de Fiesta
Esse espaço-momento será destinado a fruição turística, mostras audiovisuais criadas e vinculadas à cultura brasileira, e a investigações artísticas e acadêmicas vinculadas ao lazer, ócio e recreação. Em diálogo com o espaço público, os participantes serão levados, ainda que de forma remota, a conhecer e fruir os espaços e paisagens da cidade de Belo Horizonte, guiados pelos pesquisadores do turismo. A programação busca, ainda, promover reflexão e reconhecimento da relevância das mais diversas expressões de cultura e da dança enquanto posicionamento político e produtores de conhecimento, em interface com o lazer.
Por meio das produções, estabeleceremos diálogos sobre negritude, da ocupação dos espaços urbanos como estratégia de combate ao racismo, de promoção da igualdade racial e reivindicação de direitos. As mostras contarão com exposições de imagens, gravuras, desenho e coreografias com espaço dialogado com os autores e participantes sobre os processos de criação e produção das exposições.
PROGRAMAÇÃO CULTURAL
03/09/2021
Espacio, Territorio y Apropiaciones de Recreación y Ocio
Sala 4 – Sincrónico - Coordenação: Brasil - Bruna D'Carlo Ribeiro e Elisângela Chaves
ESPAÇO, TERRITÓRIO E APROPRIAÇÕES
THIAGO BICALHO-UFOP
CITY TOUR POR BELO HORIZONTE (VISITA GUIADA)
PASSEIO VIRTUAL PELA PAMPULHA
EXIBIÇÕES:
-Projeto do GEPLEC -UFPR:
Espaço aventura
SARANDEIROS- UFMG
Gustavo Cortês
Anunciação
SARANDEIROS- UFMG : Gustavo Cortês
MOÇAMBIQUE
PAINEL EXPOSITIVO
Igor Maciel da Silva- PPGIEL/UFMG
“CORES VIVAS”
Rafael Santos PPGIEL-UFMG
Complexo de Diversões Guaicurus
GRUPO DE PESQUISA EDUDANÇA -UFMG
TAMBORES
Alba Vieira -UFV
Obra com cenas de vida dos krahôs (gravados por eles mesmos) e do cotidiano da performer Alba Vieira (gravadas por ela mesma), que podem ser todas consideradas ações ritualísticas na performance da vida, como proposto por Richard Schechner. Amalgamar vidas em período de distanciamento social, mesmo que virtualmente, é uma premissa desse trabalho que usa fragmentação e plano sequência, diversos enquadramentos e planos, como metáforas para nossa situação pandêmica, que aglutina no mundo remoto diferentes situações e pontos de vista. A qualidade das imagens e do áudio varia bastante porque tudo foi filmado e fotografado com celulares com capacidades desiguais, além das diferentes iluminações às quais estávamos sujeitos durante a captação. Tremor das mãos durante as filmagens, dificuldade de obter melhores ângulos, foram mantidos propositalmente como metáforas para as incertezas do presente. Sofremos todEs com a doença virótica. Adoecem e se vão pessoas. E, mais uma vez, nossa sabedoria ancestral nos chama atenção para o que é importante: transitar e cruzar conhecimentos diversos, como os do ritual e da tecnologia, da performance e da saúde holística, do prazer e das crenças. O que podemos aprender uns com os outros, inclusive com animais? Ao final da obra, a preguiça nos lembra que velocidade e lentidão fazem parte do ritmo da vida.
RITUAIS 4:59
Sonia Assis e Genesco Alves PPGIEL/UFMG e UEMG
Ziriganga: O documentário aponta aspectos da materialidade sonora, vinculados às histórias de vida, a partir das memórias e saberes do mestre “Ziriganga”, do Quilombo Irmandade do Rosário de Justinópolis- MG/Brasil.
Bruna D´Carlo R.O. Ribeiro: PPGIEL/UFMG 6:00
Epistemes do corpo que dança: Coletivos de professores do Projeto Anjos D´Rua, que atua na esfera de projetos socioculturais, partem da obra Pedagogia do Oprimido para que haja o construto de novas epistemes dançantes que se colocam para além dos conhecimentos cientificamente credenciados.
RAP DU BOM
FECHAMENTO: PROVOCAÇÕES, ATRAVESSAMENTOS E DIÁLOGOS (2h e 20m)